22/04 - sexta
Onze personalidades juntas para fazer surgir um som denso, cosmopolita, dançante. Tudo começou em 2011, quando o bando Aláfia esquentava afinidades em uma temporada de shows no Bar B, no centro de São Paulo. A fala da rua, o frescor dos encontros e o contato profundo com a ancestralidade afro-brasileira então se mostraram aspectos fundamentais para a criação do grupo. Aláfia é o encontro entre o moderno e o tradicional, a periferia e o centro, a simplicidade e a sofisticação, a paz e a luta. Urbano, o bando pertence à cidade em transe. A música do Aláfia surge da digestão dessas influências diversas, do ponto de encontro entre rap, música de terreiro, MPB e funk. Ritmos e melodias dão forma a uma lírica sofisticada que questiona a sociedade atual e não deixa indiferente. Formada por Eduardo Brechó (voz e guitarra), Jairo Pereira (voz), Xênia França (voz), Lucas Cirillo (gaita), Alysson Bruno (percussão), Victor Eduardo (percussão), Pipo Pegoraro (guitarra), Felipe Gomes (bateria), Gil Du
arte (trombone e flauta), Fabio Leandro (teclados) e Gabriel Catanzaro (baixo), a banda também conta com inúmeras parcerias e amizades da cena musical atual.
2015 marca o lançamento do segundo disco, Corpura (YB Music) contemplado pelo programa Natura Musical. Produzido por Alê Siqueira e Eduardo Brechó,o disco traz o compromisso da banda não só com a ancestralidade e matrizes brasileiras, mas também com a necessidade do diálogo sobre a realidade cultural e social do país. Questões atuais e relevantes são levantadas e musicadas ao passo que o som do Aláfia flerta com a black music carioca dos anos 70 e o funk norte americano e africano. É o funk candomblé que atinge sua maturidade. Corpura, ao mesmo tempo que nos incita a refletir, é também um convite a dançar.
Aláfia
Foto: Serafina Filmes
lançamento do videoclipe "Corpura/Adinkras"